Encostado na parede um violão desafinado.
Cordas oxidadas; poeira impregnada.
Mas segue pelos cantos.
Promessas semanais de trocar as cordas.
Afinar, limpar,tocar e cantar.
Mas segue ali no canto.
Ainda vou retomá-lo, e relembrar velhos tempos.
Fazer música de novo soar pela madeira.
Antes que desafinem meus dedos.
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