O tempo fechou, o céu nublou
e tudo escureceu.
Correu o povo, que buscava socorro
em qualquer lugar.
As negras nuvens, tapavam as luzes
provocando o medo.
E na espera d'água, ficou a mágoa
da distância do lar.
No morro mais alto, da selva de asfalto
pairava uma antena.
E durante a noite, ficavam as luzes
alertando aviões.
Mas estavam enganadas, as desavisadas
luzes de alerta.
Pois foi sem aviso, que durante o dia
a noite chegou.
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