14 de ago. de 2013
Notas de um dia cinza
por
Capeleto
O dia amanheceu cinza. Assim como os últimos dois. O vidro marcado pelos pingos dá um ar melancólico à paisagem da janela. Ao fundo um morro se esconde na neblina. Se escondem também as pessoas dentro de suas casas.
Lá fora nada muda. O céu segue no mesmo tom. Não se vêem os aviões, não se ouvem sequer os carros. Fico tentado a correr para fora e assistir as ruas vazias; um resfriado me impede.
Enquanto isso um livro me faz companhia. Kerouak vira meu companheiro.
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