31 de out. de 2012
Relógio de Sol
por
Capeleto
Usei relógios de pulso por muitos anos de minha vida; esta fantástica invenção atribuída à Santos Dummond. Hoje sou refém de um celular; onde escrevi originalmente este texto, inclusive.
Atualmente tentam reduzir todas nossas necessidades à um único aparelho. Como se fossemos carregar uma casa inteira nas costas. Tudo à mão... tudo pronto para rapidamente ser perdido ou roubado. Depois é só recomeçar tudo do zero!? Tudo de novo?!
Cansei... estou aprendendo a ver as horas pelo sol.
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Crônicas de Um / 1 Qualquer: crônicas,contos,textos
24 de out. de 2012
10 microcontos de 1 Qualquer
por
Capeleto
Alguns microcontos (e outras frases...) "selecionadas aleatoriamente" em anotações perdidas nas gavetas de um escritor qualquer.
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Confesso... as melhores estão guardadas para um futuro livro inédito! =/
- LEMBRETE: Tomar remédio pra falta de memória.
- Ansiosidade.
- E blá bla bla.
- Sua vida era um livro aberto - porém revisado e editado.
- Era 8 ou 80 ... jamais 44.
- Cansado da insônia, resolveu tomar um ônibus no meio da noite.
- Ano novo. Vida velha.
- Sobrou vontade; faltou dinheiro.
- E pensaram que seriam felizes para sempre.
- Em terra de surdos, quem pode falar não é ouvido.
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17 de out. de 2012
Livros perdidos
por
Capeleto
Perdi um livro propositalmente; não por falta de cuidado ou desatenção - sequer azar. Espero que quem o achar por aí tenha mais sorte que eu - ou posteriormente mais azar: e o perca novamente.
Já andei diversas vezes com livros no bolso (desses literalmente "pockets") e nunca fui roubado. Já vi vários sebos com diversos livros expostos na rua, podendo ser pegos por qualquer um... e jamais presenciei um furto. É engraçado: ninguém quer roubar cultura ou conhecimento.
Talvez aquele livro esteja agora em algum lixão ou boiando lá pelo Guaiba. Ou talvez preso em alguma estante.
Que alguém roube cultura; ou no mínimo a pegue emprestada.
Que alguém tenha mais azar que eu...
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Já andei diversas vezes com livros no bolso (desses literalmente "pockets") e nunca fui roubado. Já vi vários sebos com diversos livros expostos na rua, podendo ser pegos por qualquer um... e jamais presenciei um furto. É engraçado: ninguém quer roubar cultura ou conhecimento.
Talvez aquele livro esteja agora em algum lixão ou boiando lá pelo Guaiba. Ou talvez preso em alguma estante.
Que alguém roube cultura; ou no mínimo a pegue emprestada.
Que alguém tenha mais azar que eu...
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10 de out. de 2012
A felicidade, a certeza e o silêncio
por
Capeleto
Há três coisas que foram inventadas pelos seres humanos: a felicidade, a certeza e o silêncio. A "felicidade" em totalidade é por si só a falta de memória ou desatenção com tudo que ocorre de horrendo no entorno. A "certeza" é o excesso de confiança no exato, no correto; sempre há duas verdades, dois lados. E o "silêncio", nada mais é do que apenas a falta de sons; como o branco é a presença de todas cores e o preto a ausência das mesmas; só ouve o silêncio quem não quer escutar. De qualquer forma... são só palavras...
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Crônicas de Um / 1 Qualquer: crônicas,contos,textos
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3 de out. de 2012
Memórias desbotadas
por
Capeleto
Lamentável pensar que as lembranças estão se limitando apenas a memórias. Algo que ocorre de tempos em tempos, mas apavorante pensar que está ocorrendo tão cedo.
Poucos os antigos prédios que permanecem em pé. Os carros já não são os mesmos; algumas pessoas também já se foram. Construções caem para dar lugar a novas construções. Apenas as ruas seguem as mesmas.
Nas fotografias seguem vivos os prédios, em preto e branco - de locais que já foram coloridos. Memórias, já desbotadas. As lembranças um dia se vão; as fotos amarelam; os filmes envelhecem; os papéis se perdem. A história se apaga.
As poucas estruturas que seguem em pé, são toda a viva lembrança de uma geração. O que resiste, é a memória de uma cidade. Uma lembrança a cada dia mais esquecida.
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Poucos os antigos prédios que permanecem em pé. Os carros já não são os mesmos; algumas pessoas também já se foram. Construções caem para dar lugar a novas construções. Apenas as ruas seguem as mesmas.
Nas fotografias seguem vivos os prédios, em preto e branco - de locais que já foram coloridos. Memórias, já desbotadas. As lembranças um dia se vão; as fotos amarelam; os filmes envelhecem; os papéis se perdem. A história se apaga.
As poucas estruturas que seguem em pé, são toda a viva lembrança de uma geração. O que resiste, é a memória de uma cidade. Uma lembrança a cada dia mais esquecida.
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