7 de nov. de 2011

Ampulheta desregulada


Foi mau pessoal, eu estava meio afastado nos últimos dias... falta de tempo, "sá'com'é".
Acho que aqui no meu entorno o tempo sofre uma interferência do meu ego e o sol gira mais rápido em seu caminho diário no céu. Este mesmo efeito, consequentemente, atinge o tempo em toda sua amplitude, forçando meu ano a passar mais rápido, o que me força a dizer por todo 2° semestre: "Nossa, como o ano passou rápido, não é?!".

O complicado dessa mudança, na inconstante velocidade do tempo, é que minhas noites passam muito rápido... lhes juro que mal pisco os olhos e o meu relógio acelera sua rotação nos malditos 360° presentes no mostrador.
E sempre acordo quando os números estão iguais no digital: 1:11. 2:22, 3:33; alguma maldição adicional, assunto para outro momento.

Adicionalmente a esta preocupante variação temporal, é que durante o dia, quando estou no trabalho, tenho impressão de que o tempo passa m-a-i-s d-e-v-a-g-a-r. Juro! Mas enfim, de modo geral, numa média ponderada, meu tempo passa mais rápido que para o resto dos seres com polegar opositor. E consequentemente (certamente vocês me compreendem, claro!) tenho de me esforçar sobre-humanamente para gerenciar todas minhas atividades. Alguns de vocês talvez não compreendam, certamente, pois seu dia se divide em longas 24h... puff, quem me dera.

Em suma, decorrente desta minha complicada e pouco estudada condição, acabo por não conseguir ler muito durante o ano, possuindo uma baixa eficiência para tal atividade; mesma complicação se dá para escrever neste papel virtual.
Quem me dera ter descoberto esta deformação temporal mais cedo, pois tal resposta seria circunstancial para argumentar com meus professores em relação a algumas baixas notas. Minha condição é especial, claro.

Eu até gostaria de debater mais, e argumentar minha teoria com os caros leitores deste www, porém tá começando a novela... tchau.

Kapletto

(originalmente escrito para o blog http://www.vidadeleitor.com/)